30 de jun. de 2013
Princípios do Peer Instruction Aplicados no Contexto Escolar em Aulas de Física do Ensino Fundamental e Médio
Este artigo descreve como alguns elementos do Peer Instruction são aplicados para melhorar consideravelmente o interesse dos alunos do ensino fundamental e médio pelos estudos e o rendimento escolar.
Artigo
http://issuu.com/sandroprass/docs/principios_do_peer_instruction?workerAddress=ec2-54-224-209-177.compute-1.amazonaws.com
23 de jun. de 2013
A aprendizagem significativa segundo Ausubel, Piaget, Kelly, Vygotsky, Johson-Laird e Novak
A aprendizagem significativa
segundo Ausubel, Piaget, Kelly, Vygotsky, Johson-Laird e Novak
http://issuu.com/sandroprass/docs/a_aprendizagem_significativa_segund
Simplesmente Piaget
Simplesmente Piaget
Sandro George Luciano Prass
Centro de Ciências Exatas e Tecnologia
Mestrado Profissional em Ensino de Ciências e Matemática
29/05/2013
Jean Piaget início
os estudos sobre a Teoria Construtivista, onde relata que o desenvolvimento da
espécie humana é estruturado a partir do seu nascimento até a sua idade adulta,
ou seja, durante toda a sua vida.
Segundo Piaget, o indivíduo não possui conhecimento
determinado quando nasce e sim, aprende ao decorrer da vida com as pessoas que
vivem ao seu redor. Todo o saber é uma construção que vai acontecendo a partir
da infância, ao longo da juventude e até na vida adulta do indivíduo, fazendo
com que esse interaja tanto de contexto físico como cultural com a sociedade em
que está inserido.
Piaget criou estágios para explicar a evolução da inteligência humana.
I.
Estágio sensório motor
São os primeiros dezoito meses de vida do
indivíduo, em que ele obtém o desenvolvimento inicial das coordenações e
relações de ordem entre o próprio corpo com os objetos.
II.
Estágio pré-operatório
Desenvolve-se durante a idade de dois a seis anos,
onde a criança consegue reproduzir imagens mentais, tem intuição dos fatos,
possui uma linguagem com boa comunicação e é atenta em tudo que está ao seu
redor.
III.
Estágio operatório concreto
Encontra-se dos sete aos onze anos, quando já começa a ter
uma linguagem mais social, possui capacidade de classificar as atitudes más das
boas, pensa melhor e tem maior facilidade para se agrupar aos outros.
IV.
Estágio das operações formais
Dos doze anos em diante, é o estágio de transição
entre a adolescência para a idade adulta, ao longo do tempo vai adquirindo
conhecimento, pensa com mais paciência em suas atitudes e tem a linguagem como
suporte do pensamento conceitual.
Invariantes
Funcionais
A assimilação e a acomodação por
serem características de caráter biológico são denominadas por muitos autores
como sendo invariantes funcionais, apesar de estarem sempre sofrendo variações
em função do processo de adaptação que é descrito a seguir.
I. Assimilação
Ocorre quando o sujeito interage com o meio (material de estudo) e
constrói esquemas mentais de assimilação para abordar a realidade.
Um esquema de assimilação pode não ser
aceito e descartado ou aceito.
II.
Acomodação
Ocorre quando um esquema de assimilação sofre uma acomodação, que gera
uma reestruturação da estrutura cognitiva e assim se dá o desenvolvimento
cognitivo.
Não há acomodação (reestruturação) sem
assimilação.
III.
Adaptação
É o equilíbrio entre a assimilação e
a acomodação.
IV.
Equilíbrio Majorante
Experiências de acomodação dão
origem a novos esquemas de assimilação e a um novo estado de equilíbrio. A mente
tende sempre ao equilíbrio, quando este equilíbrio é rompido por novos
experimentos um novo esquema de assimilação é gerado afim de se atingir um
novo equilíbrio.
Piaget não se refere a conceitos de aprendizagem e sim do
desenvolvimento cognitivo – aumento de conhecimento. Mas, só há aprendizagem
quando esquemas de assimilação sofrem acomodação.
Link: http://issuu.com/sandroprass/docs/simplesmente_piaget (Artigo com fotos)
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A PRÁXIS NA CONSTRUÇÃO E RECONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO - A APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA NA ESCOLA
Como o próprio psicólogo Lev Semenovich Vygotsky já
afirmava: “o saber que não vem da experiência não é realmente saber”. Assim,
entendo que o processo de aprendizagem mais significativo requer participação
mais ativa e estimulante do professor e do meio, como mediador do aprendizado.
Por isso, o nosso projeto de pesquisa e de dissertação busca justamente
descobrir os mecanismos que envolvem a aprendizagem através da experimentação e
da descoberta.
Essa descoberta a que me refiro não uma descoberta do tipo
extraordinária, incrível ou inédita. Refiro-me às pequenas hipóteses, elaboradas
pelos alunos quando em um ambiente de experimentação. Onde os mesmos tem a
liberdade de discutirem as possibilidades e experimentarem as suas hipóteses a
fim de verificarem a validade das mesmas. Pois quando desta atividade o aluno
está na verdade construindo conhecimento, ou reconstruindo a partir do que eles
sabem, fazendo ganchos nos seus conhecimentos prévios (subsunçores de Ausubel)
e discutindo possibilidades para que desta prática eles possam quando for
realmente necessário saberem realmente como proceder para resolver um problema
ou propor uma teoria.
Os alunos estão muito acostumados ou condicionados a darem
respostas prontas quando questionados e creio que seja por que não seja
propiciado situações onde ele possa elaborar ou discutir as suas ideias. Onde
ele possa ser ativo na elaboração de teorias, mesmo que momentaneamente
equivocadas. O medo é tão grande de tentar que eles nem arriscam.
Conforme o professor Pedro Demo “As pessoas
não constroem conhecimento; elas, na verdade, reconstroem a partir do que já
existe e já se sabe. O que o aprender significa? Não é só reconstruir
conhecimento, é também forjar o sujeito capaz de ser o dono do seu
conhecimento, ser autônomo em seu conhecimento”. (Pedro Demo, Jornal do Brasil,
2000)
Também concordo plenamente com o professor Moacir Gadotti da
Unicamp que afirma que “a educação é antes de mais nada, ação, práxis, decisão.
E falar “sobre” a educação sem esse pressuposto é trair a própria natureza da
educação” (GADOTTI, 1982). Por isso, como docente da área da ciência, da
tecnologia e da matemática entendo que devamos dar essa oportunidade para que o
processo de desenvolvimento da capacidade de construção do conhecimento
aconteça nos nossos educandos.
Consoante a Paulo Freire, onde diz que “Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as
possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção
* texto apresentado durante o mestrado em ensino de ciências e matemática - UCS/Caxias do Sul
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