19 de fev. de 2017

Estratégias ativas de ensino-aprendizagem


Artigo publicado nas atas digitais do Seminário Internacional de Práticas Pedagógicas Inovadoras, em 4 de outubro de 2016, em Curitiba. Link (artigo na página 170): Artigo Aprendizagem Ativa

Seminário Nacional Investigando Práticas de Ensino e Seminário Internacional de Práticas Pedagógicas Inovadoras 2016

Realizado no dia 4 de outubro de 2016, nas dependências da Universidade Positivo, a 4ª edição do Seminário Nacional Investigando Práticas de Ensino em Sala de Aula e, no mesmo evento, em parceria com o Instituto de Educação da Universidade de Lisboa, a 2ª edição do Seminário Internacional de Práticas Pedagógicas Inovadoras.
O evento teve como diferencial as alternativas de participação nas modalidades presencial e on-line. Estiveram presentes participantes de escolas conveniadas ao SPE, de municípios conveniados ao Sistema de Ensino Aprende Brasil e de outras instituições do Brasil, de Portugal e de outros países.
Link para as ATAS digitais dos trabalhos apresentados ATAS DIGITAIS

12 de fev. de 2017

A PRÁXIS NA CONSTRUÇÃO E RECONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO

Como o próprio psicólogo Lev Semenovich Vygotsky já afirmava: “o saber que não vem da experiência não é realmente saber”. Assim, entendo que o processo de aprendizagem mais significativo requer participação mais ativa e estimulante do professor e do meio, como mediador do aprendizado. Por isso, a importância da compreensão dos mecanismos que envolvem a aprendizagem é tão importante por parte dos docentes, seja pela explicação, experimentação ou pela descoberta.
Essa descoberta a que me refiro não uma descoberta do tipo extraordinária, incrível ou inédita. Refiro-me às pequenas hipóteses, elaboradas pelos alunos quando em um ambiente de experimentação. Onde os mesmos tem a liberdade de discutirem as possibilidades e experimentarem as suas hipóteses a fim de verificarem a validade das mesmas. Pois quando desta atividade o aluno está na verdade construindo conhecimento, ou reconstruindo a partir do que eles sabem, fazendo ganchos nos seus conhecimentos prévios (subsunçores de Ausubel) e discutindo possibilidades para que desta prática eles possam quando for realmente necessário saberem realmente como proceder para resolver um problema ou propor uma teoria.
Os alunos estão muito acostumados ou condicionados a darem respostas prontas quando questionados e creio que seja por que não seja propiciado situações onde ele possa elaborar ou discutir as suas ideias. Onde ele possa ser ativo na elaboração de teorias, mesmo que momentaneamente equivocadas. O medo é tão grande de tentar que eles nem arriscam.
Conforme o professor Pedro Demo “As pessoas não constroem conhecimento; elas, na verdade, reconstroem a partir do que já existe e já se sabe. O que o aprender significa? Não é só reconstruir conhecimento, é também forjar o sujeito capaz de ser o dono do seu conhecimento, ser autônomo em seu conhecimento”. (Pedro Demo, Jornal do Brasil, 2000)
Também concordo plenamente com o professor Moacir Gadotti da Unicamp que afirma que “a educação é antes de mais nada, ação, práxis, decisão. E falar “sobre” a educação sem esse pressuposto é trair a própria natureza da educação” (GADOTTI, 1982). Por isso, como docente da área da ciência, da tecnologia e da matemática entendo que devamos dar essa oportunidade para que o processo de desenvolvimento da capacidade de construção do conhecimento aconteça nos nossos educandos. Consoante a Paulo Freire, onde diz que “Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção”.

Professor gaúcho descomplica a Física em sala de aula


Fórmulas aparentemente sem solução, conceitos complexos e teorias indecifráveis são capazes de provocar pânico nas salas de aula. A metodologia do ensino de Física, nos últimos anos, está sendo questionada em várias partes do mundo – inclusive no Brasil – porque o objetivo principal do ensino da disciplina não é que os alunos decorem o conteúdo, mas que compreendam e desvendem os mistérios e os fenômenos que ocorrem na natureza. E é exatamente isso que acontece no Colégio Murialdo, em Caxias do Sul (RS).

Continua . . . 

Abaixo alguns link de sites que replicaram a matéria na íntegra.

http://www.segs.com.br/educacao/51264-professor-gaucho-descomplica-a-fisica-em-sala-de-aula.html
http://www.revistafatorbrasil.com.br/ver_noticia.php?not=336252
http://www.centralpress.com.br/professor-gaucho-descomplica-a-fisica-em-sala-de-aula/
http://paranashop.com.br/2017/01/professor-gaucho-descomplica-a-fisica-em-sala-de-aula/
http://www.redesul.am.br/noticias/especiais/31-01-2017/professor-caxiense-apresenta-metodologia-de-ensino-que-descomplica-a-fisica